sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Rivalidade na medida certa...

Até que ponto nossa rivalidade deve interferir nas nossas vidas? Quanto mais o tempo passa, mais percebo que, além de ficar mais velho (derr...), o ser humano revela suas faces mais bizarras e animalescas. Tentando não fugir muito do assunto (mas já fugindo), presenciamos mortes por motivos fúteis, ilógicos, desnecessárias, etc. Este tipo de comportamento está presente em cada um de nós, dependendo da natureza de cada um que nos fará executá-las ou não. É obvio que o ideal é optar por não executá-las, mas... O ideal é utópico.

Nossa rivalidade greNAL é um exemplo de como nossas atitudes podem gerar reações adversas em certas pessoas, até mesmo as mais próximas. Uma "corneta", uma "flauta" em um momento errado ou pra pessoa errada pode acabar dando muito errado, perdendo totalmente o sentido que deveria ter: a diversão, a rivalidade sadia.

Pessoas desfazem amizades de anos, brigam, discutem, perdem seus tempos com isso. Lembram mais das derrotas do adversário do que as glórias do seu time, comemoram mais a queda do rival que uma vitória de seu time. Agridem verbalmente, perdem a razão, tornam-se verdadeiros chatos por isso, inconvenientes. E o pior de tudo: só veem estes defeitos nos outros...

Temos estes torcedores dos dois lados da dupla greNAL. Mas, sem querer puxar sardinha pro nosso lado, a grande maioria dos meus amigos e conhecidos Colorados  que tenho não têm esse tipo de atitude (Graças...). Até mesmo pessoas que não são torcedoras da dupla greNAL me relataram essa constatação: os Colorados são mais respeitadores que os gremistas. Espero que isso continue se perpetuando e melhore ao longo dos anos, pra todos os torcedores dos clubes brasileiros, ao ponto da torcida mista não ser algo "incrível", mas sim algo normal em todo o estádio de futebol.



Utopia, eu sei...

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Um por todos e todos por... Não! Um por um!

Analisando um pouco a partida de ontem pela Copa do Brasil (Inter X Ituano), "sob nova direção" de Argel, pude notar um time mais raçudo... Com muitos erros de passes, isso é verdade, mas com mais vontade em campo. Um time mais compacto, marcando a saída de bola...

Mas, ainda falta muito pra chegar ao ideal. Pra primeira partida como comandante do Inter, Argel mostrou sua proposta. Ainda sim, espero que consiga mudar a mentalidade de alguns jogadores que insistem em jogar sozinho um esporte que é coletivo. Afinal de contas, são 11 jogadores em campo, certo?



Perdemos muitos gols por causa dessa "fome de bola" de alguns jogadores. A coletividade é o que faz um time, o entrosamento, a troca rápida e inteligente de passes que envolve o time adversário... Será que, com Argel, teremos esta proposta? Espero que sim... É o diferencial do time do coirmão. Roger conseguiu fazer o time jogar coletivamente, mérito dele.

Com a proposta de Argel em optar por Vitinho, que na minha opinião é um bom jogador, ele terá que trabalhar a proposta coletiva deste jogador. Essa é a receita pro Inter voltar a jogar o futebol que tanto esperamos: um futebol técnico e bonito de se ver.


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Garra... A nova ordem no vestiário?

Novos ares trazem um bom e velho filho do Internacional, que torna a casa após 20 anos. Agora como treinador, o ex-zagueiro que iniciou e atuou de 93 a 95 no nosso Colorado, tem como missão botar ordem no vestiário. Por histórico, sabemos que isso não será algo simples... Alguns jogadores já têm suas maneiras de jogar e comandar o vestiário por si só, como já afirmava em entrelinhas Fernandão.

Obviamente que este primeiro jogo com Argel no comando, contra um enfraquecido Cruzeiro, não pode ser parâmetro para dizer se vai surtir efeito ou não o jeito Argel de ser. Mas podemos dizer que vimos um time com um pouco mais de vontade. Muitos passes errados e saídas a moda antiga do Inter de anos (lançamentos desesperados da defesa para o ataque). Mas não podemos cobrar nada até o momento. Foi um jogo feio para os dois lados, mas com resultado razoável, tendo em vista jogar fora de casa e os últimos jogos do Colorado...

Aparentemente teremos um time com mais vontade em campo, mais aguerrido. Com um treinador que não vai dar moleza aos jogadores, que estavam bem confortáveis com o jeito mais brando do Diego Aguirre. Aparentemente, repito...



Espero uma equipe mobilizada e efetiva, como vem apresentando ser a do coirmão, com jogadas pensadas e estudadas. Roger está de parabéns, afinal conseguiu fazer tudo isso com uma equipe sem estrelas. Que esse estilo seja usado como exemplo ao filho do Inter, Argel Fucks.

Seja bem vindo Argel!


domingo, 9 de agosto de 2015

Vitório Piffero, a cara da derrota

Vergonhosa... Essa é a palavra que resume as atitudes do presidente Vitório Piffero. Três dias antes de um greNAL demitir um técnico é apenas uma das patifarias que esse irresponsável pôde fazer. Para os que não lembram, o atual presidente foi o mesmo que cometeu as trapalhadas no início do ano com a escolha do técnico para comandar o Inter na Libertadores 2015, Brasileirão, etc... O mesmo afirmou com todas as letras que não colocaria um técnico estrangeiro e em poucos dias chamou Diego Aguirre, Uruguaio, para o cargo. Contratou jogadores caros ex-grêmio apenas para "ferir" os sentimentos do coirmão, visto que alguns deles eram ídolos para a torcida. E não pense que o custo benefício era bom... Se fosse ainda... Sem contar os depoimentos dados nas entrevistas: sempre querendo fazer comparações infundadas com o coirmão, dar uma alfinetada no rival, sendo que, o que ele deveria dar respaldo e cuidar mesmo era do Inter. Cuidar dos salários dos jogadores, que estavam atrasados, das finanças em geral do clube, que atualmente me preocupa profundamente.

Hoje perdemos de 5 a 0 para nosso maior rival... Levamos uma surra, sem direito a reclamações (culpar juiz, por exemplo). Perdemos para um time que não tem estrelas, mas mais de 11 jogadores com vontade de jogar. Jogadores que respeitam seus adversários e respeitam seus líderes. Róger vem mostrando isso... O presidente Romildo Bolzan Júnior está de parabéns, pois organizou a casa do coirmão e deu ao grêmio a força que não tinha a uns anos já.

Piffero tem vitória no nome, mas não tem vitória em seu destino, fato. Vamos amargar este ano e torcer para nos mantermos vivos na série A do Brasileirão. Abrimos mão de muitas possibilidades este ano por culpa total e exclusiva do nosso presidente, que se preocupa mais em trocar farpas com o grêmio do que solucionar problemas para o nosso Colorado.

Na boa? Podia ter renunciado 3 dias antes do greNAL Piffero... Teria meu total apoio!